quarta-feira, maio 25, 2005

Falling Rain

Rainyday
The Cascades
Rhythm Of The Rain

Listen to the rhythm of the falling rain
Telling me just what a fool I´ve been
I wish that it would go and let me cry in vain
And let me be alone again

The only girl I care about has gone away
Looking for a brand new start
But little does she know that when she left that day
Along with her she took my heart

Rain please tell me know does that seem fair
For her to steal my heart away when she don´t care
I can´t love another when my heart´s somewhere far away

The only girl I care about has gone away
Looking for a brand new start
But little does she know that when she left that day
Along with her she took my heart

Rain won´t you tell her that I love her so
Please ask the sun to set her heart aglow
Rain in her heart and let the love we knew start to grow

Listen to the rhythm of the falling rain
Telling me just what a fool I´ve been
I wish that it would go and let me cry in vain
And let me be alone again

Oh listen to the falling rain
De verdade, eu queria ser como esta música que entra pelos ouvidos e faz-se ser ouvida, toca-nos suavemente e, por um momento, como uma chuva de verão, rega tudo e renova a vida, reacende as paixões arrebatadoras e as vidas que há pouco desanimadas e castigadas pelas agruras da sorte, renascem e abrem os olhos para o amor e a felicidade. Assim, muitas coisas esquecidas são achadas ouvindo os pingos de chuva que caem ao chão, muitas lembranças retornam, pelo menos uma vez mais, pálidas, resurgem doces e saudosas, como os amores que vivemos em adorável paixão, e hoje... são melancólicos e saudosos, doces e ternos.
P.S. Adoro esta imagem!

segunda-feira, maio 23, 2005

Pequena Fonte


Em algum lugar de uma floresta perdida no tempo, entre as descendentes das antigas árvores do bosque sagrado, seculares pela idade e pelo bolor de suas antigas matronas, acalentada pelas rochas seixosas, lisas e lodosas, corre um pequeno ribeirão de águas verdes, de cor tão intensa que assemelha-se ao tom formoso das esmeraldas. Em um declive no solo sagrado da floresta, ele desce em uma pequena cachoeira, formando uma verdadeira fonte de águas de refrigério.
Sob as águas de esmeralda, no escurinho do bosque de intensa vida, quando o halo de luz que vem do sol lá no alto do universo, chega muito palidamente até a atmosfera aconchegante da floresta, neste cenário de intensa magia venho saciar a busca pela fonte de água viva que jorra dos brotões da terra, em jatos caudalosos eu me banho com a água que desce em desalinho e molha a minha fronte fatigada, sinto-me adentrar um mundo espiritual, numa terra repleta de águas de uma pureza mágica, que hidrata a alma e limpa os poros da pele que como uma camisa, reveste a alma que em mim me dá vida aos movimentos.
Na mata verde, esmeraldina, busco um conhecimento e um prazer do qual necessito, a inspiração que me vem de dentro jorra como as águas que corre no leito do ribeirão, um verdadeiro templo em consagração ao Deus que tudo fez, é a glória que se mostra tão pequenina nos domínios do pequeno Éden, tudo vem mostrar que há grandiosidade em tudo que vem do interior, do líguido aquoso que surge do solo, ao verde luminoso das roupagens das árvores seculares do pequeno templo.

terça-feira, maio 17, 2005

Somerset Maugham

"É difícil caminhar sobre o afiado fio de uma navalha: do mesmo modo, diz o sábio, é difícil o caminho da felicidade".
Katha-Upanishad

O livro tem por protagonista Larry Durrel, jovem tradicional da burguesia americana de sua época, tal personagem é retratado em um dado momento de sua vida quando o mesmo sofre por uma crise existêncial, após sofrer o impacto da participação da Guerra, o jovem procura pelas respostas de suas questões em diversas filosofias, livros, estudos, religiões e tratados, correndo em busca daquilo que se torna crucial para si, a razão que explique num todo a existência. O jovem Larry, renega a certeza de uma vida promissora, um emprego estável, um casamento bem sucedido, amigos e os costumes de uma vida confortável, sempre buscando uma reflexão que possa explicar a existência do seu eu. Com a cabeça cheia de planos e idéias, ele viaja pela Europa, passa por todos os tipos de experiências de vida, e finalmente chega na Índia, e nos confins das montanhas do Himalaya, ao nascimento de mais um dia, sob o céu em suas cores acalentadoras, descobre que as coisas, ou melhor, a vida e a existência, são simplesmente do modo que o são, não importando quais são os seus principios, influências, individualidades, etc. "Qualquer explicação, crença ou teoria que você tenha não vai influir sobre o porquê das coisas serem assim. A vida flui em cada ser.

"O jovem Durrel, volta dos confins da Índia para reencontrar a mulher que ama casada com outro, os amigos trilhando caminhos que não levam ao sucesso. Conhece ele próprio a infelicidade, aprende que o máximo possível é mostrar a alguém uma porta, mas não se pode obrigá-lo a entrar. Vê que tudo muda, mas nada realmente se perde. Por trás do curso dos acontecimentos que se sudedem há a mão do Absoluto.

Somerset Maugham era um inglês que percorreu todo o Império Britânico e relata a história em primeira pessoa, como testemunha ocular da trajetória de Larry. Nesta condição, interroga-o sobre a evidência de que a conclusão apresentada por ele sobre o fluxo eterno e imutável da vida, afinal, também é, dentre várias outras, apenas mais uma teoria. Larry responde que sim. Lógica e incoerência são também partes interdependentes do Todo."
O bem e o mal, partem de um mesmo princípio, cabe a nós escolher qual caminho trilhar.
Vale a pena conferir esta leitura do grandioso mestre da literatura contemporânea, Somerset Maugham...

sábado, maio 14, 2005

Pensamento

Às vezes eu paro um pouco para pensar, é triste parar para refletir, pensando melhor, pode até ser penoso, mas isso não quer dizer que seja ruim, pois é aí que fazemos uma análise de tudo que temos feito, do que nos falta fazer, das coisas que ainda podem ser resolvidas, e das que já não tem mais solução.
Traçar planos é bom, melhor ainda seria se os concluíssemos, ou se pelos menos tentássemos, é tudo muito complicado essa história de planejar, muitas idéias acabam se esvaindo aos poucos, pouca coisa resta do que foi já esquecido na nossa mente, e um dia retornaremos à idade aonde éramos jovens e com muita angústia nos virá à mente os sonhos e os planos que tanto fizemos ao sonhar com o futuro.
Hoje meu objetivo é conseguir um emprego melhor, que não trabalhe aos sábados e nem aos feriados, que tenha um bom salário, oportunidades de crescimento profissional, e que principalmente tenha um horário fixo para que eu faça uma faculdade de Biblioteconomia, tudo isso resume-se em uma única palavra: estabilidade.
Me vem outro pensamento à mente, à medida que crescemos nossos sonhos vão ficando cada vez menores, outrora eu pensava em ser um dentista famoso, ter um consultório bonito na rua principal da cidade, ver meu nome numa placa pendurada na parte externa da clínica, e ajudar muitas pessoas a ter um belo sorriso. Lógico que quando a gente é criança pensamos um monte de coisas, assim como dentista, quando eu ainda era um pequeno fedelho, eu sonhava em ser astronauta, médico terapeuta, geólogo e etc, tudo com muita fantasia.
Hoje apenas o que restou dos meus sonhos de outrora foi a doce lembrança do mundo da infância. Foram-se apenas sonhos que são meras ilusões e desejos do coração, ficaram objetivos que são reais e de realização satisfatória, esta é a opção que temos de enfrentar de hoje em diante.

quinta-feira, maio 12, 2005

Um Pouco de Tom


Ipanema

Wave
Tom Jobim


Vou te contar os olhos já não podem ver

Coisas que só o coração pode entender

Fundamental é mesmo o amor é impossível ser feliz sozinho


O resto é mar, é tudo que eu nem sei contar

São coisas lindas que eu tenho pra te dar

Fundamental é mesmo o amor é impossível ser feliz sozinho


Da primeira vez era a cidade

Da segunda o cais a eternidade,

Agora eu já sei,

Da onda que se ergueu no mar

E das estrelas que esquecemos de contar

O amor se deixa surpreender

Enquanto a noite vem nos envolver


...

Além do seu povo, o que o Brasil tem de melhor é a sua musica, me sinto orgulhoso de ser BRASILEIRO. Amo o meu país, amo nossos irmãos, amo a nossa cultura...

segunda-feira, maio 09, 2005

Felicidades às Mães

Mother and Child - world image collection.
Mother and Child - Alastair McNaughton's

Boa noite! Primeiramente desejo com sinceridade que todos os dias do ano seja o Dia das Mães, não somente um, pois elas tem um valor tão grande em nossa vida que um breve espaço de vinte quatro horas seria pouquíssimo para a grande dedicação que elas merecem de nossa parte, seus filhos que com muitas dores e dificuldades fomos revelados de seu ventre.

Ontem o dia foi maravilhoso, fomos todos para a casa da minha avó, como de praxe todos os anos, minha mãe foi quem cozinhou, maravilhosamente, nos reunimos todos na casa de nossa matriarca, tias, primos e primas, irmãos e irmãs, fizeram com que o Dia das Mães se torna-se mais que uma reunião de família, mas, uma homenagem àquela que tanto suportou e trabalhou por todos nós, e hoje temos o prazer de reunirmos todos em sua casa.

O meu sábado foi uma verdadeira loucura, a loja estava verdadeiramente travada, imagina! Véspera de uma comemoração tão especial para todos nós, num sábado ainda, quando se espera um movimento maior que o do restante da semana. Mal dava para andar pelas seções, muitas roupas espalhadas em cima das araras, calçados por todos os cantos, cabides aos montes nos cabideiros, uma loucura só comparada a dezembro, e tudo isso para nós arrumarmos, não parávamos a qualquer momento!

Mas... tudo correu deliciosamente no sábado, assim que cheguei em casa dormi muito, já às sete e meia na manhã de domingo estava eu em pé para ir à Guarulhos, onde mora minha avó, meu irmão e sua família, como já escrevi, foi um passeio agradável, não fosse o sono no qual passei todo o dia, sem esquecer que assisti "Nem Que a Vaca Tussa", na casa do meu irmão, muito bom!!!Felicidades para minha avó, que é minha mãe por duas vezes. Vida longa, saúde e felicidade para minha mãe que é tudo para mim. E...

Feliz Dia das Mães (atrasado) Para Todas as Mamães do Mundo!!!

quinta-feira, maio 05, 2005

Divagação...

Quanta nostalgia, quanta saudade, a noite fria mais me parece uma sala de cinema vazia e sem vida, sem a magia e a emoção de outrora, sem a luz do projetor e sem qualquer calor humano...
Filme triste, na tela se via o cenário de um antigo amor, uma chama que havia se extinguido assim como foi originada, com intensidade, num intervalo de tempo ínfimo, inesquecível como uma sensação que nunca mais será sentida, uma paixão quente, ao mesmo que arrasadora, fiel. Simplesmente, amantes perfeitos por um tempo determinado enquanto durar a luz do projetor.
Os atores viviam seus personagens, eles se confundiam com os próprios, suas paixões por um instante eram as mesmas, seus gostos e classes também, os artistas ali presentes viviam conflitos como se fossem seus por realidade, choravam as sinas de seus personagens, moravam em cenografias, não se indumentavam, se vestiam, não riam somente, gargalhavam, não amavam, ardiam sob o fogo do desejo, porque mais do nunca, antes de serem artistas eram humanos, não estreavam, viviam, não dialogavam, decoravam a fala, enfim, atores e atrizes sabiam separar as suas muitas facetas e dar-lhes a vida. Negando-se um pouco.
São os verdadeiros artistas aqueles loucos que se esquecem de si mesmos e dão razão aos personagens que desempenham o papel principal em sua existência.

domingo, maio 01, 2005

Azaléias

Flores em Maio
Azaléias desabrocham mesmo antes da primavera
Colorem as vias e os canteiros da nossa cidade
Rosas, brancas, salmão, pintadas ou lisas
Neste inverno antecipado, frio e cinzento
Tranforma o outono em um colorido diferente
Deixa-nos, diante das folhas secas
Que atapetam as calçadas de concreto,
Um tanto indiferente!
Há muito tempo em um longinquo oriente
Foi-nos presenteada a tenra semente
E em uma terra ligeiramente úmida
Brotou a bela árvore das flores do sol nascente
E hoje, algum tempo depois
Azaléias invadem muros, grades, casas e jardins
Colorindo os canteiros dos nossos lares, por fim!

Tão Somente Só

...
Por que me deixaste tão só nesta alcova escura
Não enxergo mais a tua silhueta de escultura
Desenhada na vermelhidão do reposteiro ao canto
Deixar-me-ás louco, se não já o sou, um insano.
...
Tu eras o halo de luz que se desprendia como uma vela
No escuro da noite vadia, tomavas-me por um amante
Na aurora que ao dia precedia eras a mim que velava
Por que só me deixaste, tão somente nesta fria cela?
...
Outrora eu era o teu insaciável amante à antiga
Hoje eu sou somente um menino carente e só
Roubastes-me a ingenuidade e o sorriso faceiro,
Aterraste-me no peito uma dor, um tiro certeiro.
...
Ainda vejo espectros duma noite fria de agosto
Quando os nossos corpos suados formavam um elo
E o fogo do nosso amor consumia o pequeno castelo.
Com um misto de alegria e tristeza ainda o recordo.
...
Porém de nada me valeu aquele amor, meu e teu.
Agora estou só! E o que importa as tuas carícias
Hoje choro, não de tristeza ou de paixões antigas,

Mas, para que ainda pulse o coração no peito meu.
...
Por Kleiton Camargo Rodrigues do Nascimento