The Sea - by Arlene Graston
Ismália - Alphonsus de Guimaraens
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
...
Esta poesia eu a ouvi, e li, pela primeira vez numa feira cultural na escola na qual eu fazia a sexta série, nunca a esqueci! Ismália se afoga nas águas infindas e o seu mundo lúdico a faz enxergar duas brancas luas, uma no alto do céu estrelado, outra no mar densamente povoado, e ela numa torre ebúrnea longe do seu enamorado astro é acometida por uma dúvida cruel, jogou-se ao mar, o mesmo mar que algumas eras após se lançava Alfonsina, seu espírito, enfim, abraçou um anjo que a levou até a lua, lá no alto do firmamento, e o seu corpo foi acolhido por uma Náiade que a conduziu até o astro branco de esplendor que se reflete no profundo azul sete mares!
Nenhum comentário:
Postar um comentário