segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Nostalgia

"Hoje pela manhã passei em frente a uma casa, estava velha e acabada, o mato crescia por todos os lados, uma velha roseira com grossos espinhos e flores de saudosas pétalas já sem poda por algum tempo crescia selvagemente, o portão da velha casa estava carcomido pela intempérie, o seu telhado aos pedaços denuciavam os anos passados, grossas rachaduras pelas paredes diziam-me que seu tempo de vida estava chegando ao fim, enfím, a casa já havia morrido há muito tempo!
Fiquei saudoso ao saber que naquele lugar havia nascido uma grande paixão, num tempo distante cada tijolo fora erguido com sabedoria para abrigar a família mais feliz que se tivera notícia, as flores, uma a uma, foram cultivadas com esmero para formar o jardim mais singelo que o amor pudera construir, e assim o foi!
Viveram alí o amor, a união, a prudência, a felicidade e a esperança, naquele lar o alicerce maior fora o amor, contínguo, razão pela qual durou até que nem a morte o fizesse separar, ainda lembro da casa na qual avistei hoje pela manhã, naquela rua esquecida pelo tempo, nela ainda nasciam os botões de rosa, que por gerações resistiam ao abandono, e mais uma vez a nostalgia tomara conta da minha mente!"

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